ALIANÇA EUROPEIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE CORREDORES FERROVIÁRIOS E REDES DE TRANSPORTE TRANSEUROPEIAS TEN-T PARA A ESTRUTURAÇÃO DA PENÍNSULA IBÉRICA E A SUA LIGAÇÃO COM O RESTO DA EUROPA_

Com esta declaração de interesse tem como principal objetivo a criação de uma Associação Europeia para promover as ações e a realização dos estudos necessários para tornar realidade os projetos de corredores ferroviários e de transporte, tanto os existentes como aqueles que possam projetar-se no futuro, para a estruturação e integração territorial e para a transição energética da península Ibérica.
CORREDOR CENTRAL
Une os portos de Algeciras-Bobadilla-Madrid-Zaragoza, pertencente aos Corredores Atlântico e Mediterrâneo, desde a Andaluzia pelo centro da Península até Aragão e desde aqui até aos portos da Catalunha e do País Basco.
CORREDOR CANTÁBRICO-MEDITERRÂNEO
O Corredor Cantábrico-Mediterrâneo Sagunto- Teruel- Zaragoza- Bilbao, que une e estrutura o Corredor Mediterrâneo e o Corredor Atlântico, desde a Comunidade Valenciana até ao País Basco e à Cantábria através de Aragão, Navarra e La Rioja.
CORREDOR ATLÂNTICO
Une e estrutura desde o Norte e Centro de Portugal, Galícia e Astúrias por Castela e Leão, em direção ao País Basco e ao Valle de Ebro.
CORREDOR DO SUDOESTE IBÉRICO
Une o sul de Portugal e Extremadura por Castilla La Mancha até ao Corredor Central.

Declaração de interesse

As instituições, organismos, entidades, empresas e pessoas signatários desta declaração manifestam o interesse em:

1. Criar

Criar uma Aliança Multissetorial de Entidades que queiram participar na integração de toda a Sociedade Civil para o estudo, valorização e execução de corredores ferroviários de mercadorias que unam os principais Portos e Centros Logísticos da Península Ibérica, desde o Sul e pelo Centro e Norte da Europa

2. Desenvolver

Desenvolver os corredores naturais que atravessam as regiões com grande potencial de desenvolvimento da Península Ibérica (Corredores de Interior), com o objetivo de criar plataformas empresariais que produzam atividades económicas, logísticas e industriais e que contribuam para a estruturação e reequilíbrio da Península Ibérica para o desenvolvimento de territórios com baixa densidade, dispersão e envelhecimento da população através de Fundos Europeus de Compensação.

3. Conseguir

Conseguir a Transição Energética necessária e contribuir para a aposta do Governo de Espanha em quadruplicar o Transporte Ferroviário de Mercadorias na Península como visão estratégica que exige, por um lado, o desenvolvimento dos Corredores de Interior integrados na Rede Transeuropeia e, por outro, a União das redes ferroviárias de Espanha e de França através de um Corredor que atravesse o Pirineo Aragonés.

4. Apoiar

Apoiar o desenvolvimento da infraestrutura de comunicações da Península Ibérica com base nos principais Corretores naturais que o integram, já incluídos na Rede Transeuropeia de Transportes TEN-T, Rede Básica de Caminhos-de-ferro:

  • o Corredor Central Algeciras-Bobadilla-Madrid-Zaragoza, pertencente aos Corredores Atlântico e Mediterrâneo, desde a Andaluzia pelo centro da Península até Aragão e, a partir dali, para os portos da Catalunha e do País Basco.
  • o Corredor Cantábrico-Mediterrâneo Sagunto-Teruel-Zaragoza-Bilbao, que une e estrutura o Corredor Mediterrâneo e o Corredor Atlântico desde a Comunidade Valenciana até ao País Basco e Cantábria, através de Aragão, Navarra e La Rioja.
  • o Corredor Atlântico que une e estrutura desde o Norte e Centro de Portugal, Galícia e Astúrias, por Castela e Leão e até ao País Basco e ao Valle del Ebro.
  • el Corredor do Sudoeste Ibérico, desde o Sul de Portugal e Extremadura, por Castilla La Mancha até ao Corredor Central.

5. Contribuir

Contribuir para a definição do Projeto e para a Execução de um Grande Eixo de Transportes, desde os Portos e Centros Logísticos do Norte de África e do Sudoeste da Europa em direção a França e ao Mar do Norte, que percorra o interior da Península Ibérica, através de um Novo Corredor Ferroviário de altas prestações integrado na rede básica TEN-T que atravesse o Pirineo pelo centro, a partir de Zaragoza, como principal HUB logístico do Sudoeste da Europa, com a reabertura da actual linha transfronteiriça Canfranc e através um Túnel de Baja Cota em direção ao Eixo que une Toulouse, na Occitânia, a Bordéus na Nova Aquitânia, para continuar em direção a Paris e ao Norte da Europa.

6. Cumprir

Cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) adotados pelas Nações Unidas e pela União Europeia.

Já assinaram

O êxito será de toda a Sociedade Civil dos territórios por onde passam estes corredores, que têm de transformar-se em destinos apreciados pelos investidores para o desenvolvimento empresarial, pela sua estabilidade política, social e clima de diálogo existente.